domingo, 6 de maio de 2012

vem de dentro

tem gente que tem cheiro
de cafuné sem pressa
do brinquedo que não largava
do acalanto que o silêncio canta
de passeio no jardim
ao lado delas
percebo que o encontro
transforma-se em um perfume
que vem de dentro
corre nas veias
e pulsa
ao lado delas
lembro que no instante em que rimos
Deus está dançando conosco
de rostinho colado
ai
sorrio que nem uma menina sapeca

Um comentário:

Luis disse...

Que maravilha! Senti a dança da vida com este poema!