quarta-feira, 25 de agosto de 2010

sem dobras


aprendo com o tempo
a felicidade vibra na frequência das coisas mais simples
o que amacia a vida
acende o riso
convida a alma para brincar
coisas pequeninas
bordadas com fios de luz
no tecido áspero do cotidiano
como o toque bom do sol
quando pousa na pele
o café da manhã com pão quentinho
sonho compartilhado
repouso os olhos em olhos amados
o sono relaxado que põe tudo pra dormir
a presença da intimidade legítima
o banho bom que reinventa o corpo
o cheiro de terra
o cheiro de chuva
o cheiro do tempero do feijão da infância
o cheiro de quem se gosta
o acorde daquela risada que acorda tudo na gente
todas, simples assim

Nenhum comentário: