terça-feira, 3 de agosto de 2010

tempo, tempo...


algumas preciosidades morrem baixinho
em degradê
como morrem as tardes
como morrem as flores
como morrem as ondas
quando a gente percebe
já é noite e o céu
se está disposto a falar, diz estrelas
as pétalas já descansam o seu sorriso no colo do chão
quando a gente percebe
o canto da onda já enterneceu a areia
muitas dádivas que nos encontram
nos encantam, têm seu tempo de viço
sua hora de recado
seu momento de transformação
em outro jeito de belezura

Um comentário:

lima disse...

TUDO É GRAÇA...
COM CARINHO,
LIMA