
com a linha do tempo
cobre-se do mais puro algodão
vermelho
a benção na saída
mais uma vez solta o coração
mede as palavras
com sabedoria de quem já secou
um mar nos lençóis
suspende a tristeza num suspiro
fecha os olhos ao entregar
nos ouvidos do Senhor
uma estrela
que lhe foi dada
ainda no ventre
2 comentários:
Que lindo, Jaque.
Voce tem alma de poetiza e mística.
Ao ler... o suspiro vem...
Beijos, Lima
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