quinta-feira, 13 de agosto de 2009

cacto como flor

tempo de cruz-espada-escudo
é preciso vezenquando morrer
pra se salvar daquilo que se acredita
o pensamento ganha vida no sonho
à espera
em baixo da cama
coração tiquetaqueia
em ritmo de valsa
proteção que cerca
fazendo música nos dias
ilumina no acender de velas
canta na oração
que é curta e forte
deixo de lado as feridas
saio apanhando flores pelo caminho
refaço com as mãos sujas
o rosto escapa à proteção
único
empunha uma espada
para cultivo do jardim
de afeto e amor

2 comentários:

lima disse...

O coração conhece o que a língua nunca poderá proferir e o que os ouvidos jamais poderão escutar.
Gibran
Beijos, Lima

Luis disse...

Jaque, que Jesus e Maria acompanhem seu caminho e sua luta.